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domingo, 27 de abril de 2014
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Educação para as relações etnicorraciais - DRE Penha: DIVULGAÇÃO DO CURSO “ESCOLA: ESPAÇO PARA AÇÃO CULT...: O Centro de Pesquisa e Formação do SESC São Paulo promoverá, nos dias 24 e 25 de abril, o curso “Escola: Espaço para Ação Cultural”, q...
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segunda-feira, 21 de abril de 2014
Curta- Eu não quero voltar sozinho
Achei esse curta maravilhoso. Trata da temática de uma história de amor gay sem ser apelativa e de uma forma bem sutil e natural entre os dois jovens e o mais interessante é que o outro rapaz ainda é cego.
Sob essa ótica, acredito ser
este o ponto principal do curta, pois na medida em que o personagem Leonardo não
“vê” os marcadores sociais que imperam sobre a sociedade, fica muito mais fácil
e natural para ele abrir o seu coração para a amiga sobre a sua paixão. Isso,
porém não significa que ele não perceba as coisas ao seu redor, mas acredito
que a sua sensibilidade aguçada permita que algumas diferenças que são
valorizadas pela sociedade para ele são imperceptíveis mesmo porque a sua
melhor amiga é uma mulher. Também é um fator a ser considerado devido a sua
condição de cego.
É relevante observar também
a posição do professor na divisão de tarefas, na qual fica evidenciado a
separação de gêneros meninos e meninas, dessa forma fica ai uma reflexão porque
não há um sentido para essa norma. Segundo Beleli, “Os educadores, como
importantes atores sociais, são também responsáveis pelo tratamento
diferenciado de meninos e meninas e devem estar atentos à produção de
desigualdades”, portanto às vezes caímos na armadilha das convenções sociais de
gêneros e acabamos colocando em prática em sala de aula, muitas vezes
automaticamente.
Assim, apesar de vivermos em
uma sociedade na qual a construção social se estabelece por modelos há muito
tempo hierarquizados, a escola tem como função social desconstruir essas
fronteiras para que elas não signifiquem motivos de inferioridades e desigualdades
entre os indivíduos.
Rosemeire da Silva Vargas
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