segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Brincadeiras musicais 

  A escola é um espaço em que a cultura emerge o tempo todo, portanto, precisa ser um local onde não há verdades únicas e fechadas e sim o reconhecimento de como a  cultura escolar esta em constante movimento, se construindo a cada dia.
Na educação infantil as crianças por elas mesmas não fazem essa diferenciação, por assim dizer de selecionar gênero, nós e que muitas vezes a induzimos as diferenciações. Nas brincadeiras musicais, além de ajudar na socialização e integração, as divisões de gênero não existem e meninos e meninas interagem naturalmente. Então, vamos brincar?




segunda-feira, 4 de agosto de 2014




Esta é a segunda edição da DRE em Revista, na qual eu e minha parceira de projetos professora Leuza Maria tivemos a felicidade te ver o nosso projeto divulgado e que foi desenvolvido em nossa unidade escolar, EMEI Julio de Mesquita Filho, com os nossos alunos do Infantil II.
A publicação é um periódico de natureza científico- cultural que também tem como finalidade divulgar experiências de educadores da Dre Freguesia/ Brasilândia. Ficamos muito honradas e felizes, pois é o reconhecimento de um trabalho sério que mostra como o trabalho integrado entre família e escola tem tudo para dar certo. Valeu!!!
Rosemeire da Silva Vargas

segunda-feira, 21 de abril de 2014


Curta- Eu não quero voltar sozinho
Achei  esse curta maravilhoso. Trata da temática de uma história de amor gay sem ser apelativa e de uma forma bem sutil e natural entre os dois jovens e o mais interessante é que o outro rapaz ainda é cego.
Sob essa ótica, acredito ser este o ponto principal do curta, pois na medida em que o personagem Leonardo não “vê” os marcadores sociais que imperam sobre a sociedade, fica muito mais fácil e natural para ele abrir o seu coração para a amiga sobre a sua paixão. Isso, porém não significa que ele não perceba as coisas ao seu redor, mas acredito que a sua sensibilidade aguçada permita que algumas diferenças que são valorizadas pela sociedade para ele são imperceptíveis mesmo porque a sua melhor amiga é uma mulher. Também é um fator a ser considerado devido a sua condição de cego.
É relevante observar também a posição do professor na divisão de tarefas, na qual fica evidenciado a separação de gêneros meninos e meninas, dessa forma fica ai uma reflexão porque não há um sentido para essa norma. Segundo Beleli, “Os educadores, como importantes atores sociais, são também responsáveis pelo tratamento diferenciado de meninos e meninas e devem estar atentos à produção de desigualdades”, portanto às vezes caímos na armadilha das convenções sociais de gêneros e acabamos colocando em prática em sala de aula, muitas vezes automaticamente.
Assim, apesar de vivermos em uma sociedade na qual a construção social se estabelece por modelos há muito tempo hierarquizados, a escola tem como função social desconstruir essas fronteiras para que elas não signifiquem motivos de inferioridades e desigualdades entre os indivíduos.
Rosemeire da Silva Vargas